Pesquisa no exterior beneficia o País
Desde 1994, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis trabalha na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, em uma pesquisa que pode levar à cura de doenças degenerativas como o Mal de Parkinson. Mesmo estando longe do Brasil, ele acredita que a experiência dos cientistas que vão para o exterior contribui para o conhecimento aqui no País. “Só 5% daqueles que vão não retornam”, diz.
Para o pesquisador, que pode se tornar o primeiro brasileiro a receber um Prêmio Nobel, há muitos talentos no País que só precisam de uma oportunidade para decolar. “Por isso, o investimento em tecnologia e ciência é estratégico para qualquer nação”, disse ontem Nicolelis, durante um almoço realizado em São Paulo em sua homenagem, promovido pela Gazeta Mercantil e o Jornal do Brasil, com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). (págs. 1 e C2)
Glaxo e Pfizer juntas contra a Aids
A GlaxoSmithKline, que já foi a maior fabricante global de medicamentos para o tratamento da Aids, e a Pfizer vão criar uma empresa específica para pesquisa, desenvolvimento e comercialização de medicamentos para o tratamento da doença. O objetivo das companhias é aumentar a participação das duas farmacêuticas em drogas contra o vírus HIV. Trata-se de um mercado que movimenta US$ 12,3 bilhões ao ano e é dominado pela norte-americana Gilead Sciences. (págs. 1 e C2)