quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Impressora 3D especial 'cria' tecidos humanos sob medida para implantes

Cientistas do Instituto de Medicina Regenerativa Wake Forest revelaram nesta semana uma impressora 3D capaz de criar tecidos humanos. Batizada de Sistema de Impressão de Órgãos e Tecidos, ou ITOP, da sigla em inglês, o equipamento poderá ajudar pessoas que perderam partes de tecidos ou até mesmo ossos.

Os pesquisadores foram capazes de imprimir ossos da mandíbula, estruturas cartilaginosas e um ouvido humano. A impressora levou 10 anos para ser completamente desenvolvida e as peças de reposição são desenvolvidas inteiramente no computador, assim, cada parte poderá ser feita sob medida para cada paciente.

O modo de funcionamento da impressora biológica é exatamente igual ao das demais impressoras 3D. O material é impresso camada por camada, mas, ao invés de utilizar plástico, resina e metal, utiliza materiais biológicos parecidos com o tecido humano. 

O grande diferencial da ITOP em relação às demais impressoras biológicas é que ela consegue fabricar materiais de tamanho e resistência adequados. Além disso, é possível criar canais que servem como pequenos vasos sanguíneos de até 0,02 milímetros.
Materiais biodegradáveis, que lembram o plástico, são utilizados como molduras para dar forma ao tecido ou a peça e parte da estrutura das células é feita com um gel a base de água. Além disso, a impressora é capaz de criar microcanais, que são responsáveis por permitir a passagem de nutrientes para as células vivas.
Para testar se as peças realmente podiam ser utilizadas em transplantes, os cientistas testaram o material em animais vivos. Uma orelha do tamanho normal para um humano foi implantada sob a pele de ratos. Após dois meses, as orelhas mantiveram o formato original. Além disso, foram formados os tecidos da cartilagem e vasos sanguíneos.
As células-tronco foram usadas para criar fragmentos de ossos da mandíbula. Passados cinco meses do transplante, o osso impresso na ITOP já havia formado tecidos ósseos vascularizados, o que indica que, no futuro, poderemos reconstruir a face de humanos.
No momento, os tecidos e ossos criados na impressora ainda estão sendo testado em ratos e outros animais. Quando os especialistas estiverem certos da segurança das peças, poderão começar os testes em humanos.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Cientistas confirmam que ondas gravitacionais realmente existem


http://gizmodo.uol.com.br/confirmacao-ondas-gravitacionais/