Cientistas do Instituto de Medicina Regenerativa Wake Forest revelaram nesta semana uma impressora 3D capaz de criar tecidos humanos. Batizada de Sistema de Impressão de Órgãos e Tecidos, ou ITOP, da sigla em inglês, o equipamento poderá ajudar pessoas que perderam partes de tecidos ou até mesmo ossos.
Os pesquisadores foram capazes de imprimir ossos da mandíbula, estruturas cartilaginosas e um ouvido humano. A impressora levou 10 anos para ser completamente desenvolvida e as peças de reposição são desenvolvidas inteiramente no computador, assim, cada parte poderá ser feita sob medida para cada paciente.
O modo de funcionamento da impressora biológica é exatamente igual ao das demais impressoras 3D. O material é impresso camada por camada, mas, ao invés de utilizar plástico, resina e metal, utiliza materiais biológicos parecidos com o tecido humano.
Os pesquisadores foram capazes de imprimir ossos da mandíbula, estruturas cartilaginosas e um ouvido humano. A impressora levou 10 anos para ser completamente desenvolvida e as peças de reposição são desenvolvidas inteiramente no computador, assim, cada parte poderá ser feita sob medida para cada paciente.
O modo de funcionamento da impressora biológica é exatamente igual ao das demais impressoras 3D. O material é impresso camada por camada, mas, ao invés de utilizar plástico, resina e metal, utiliza materiais biológicos parecidos com o tecido humano.
O grande diferencial da ITOP em relação às demais impressoras biológicas é que ela consegue fabricar materiais de tamanho e resistência adequados. Além disso, é possível criar canais que servem como pequenos vasos sanguíneos de até 0,02 milímetros.
Materiais biodegradáveis, que lembram o plástico, são utilizados como molduras para dar forma ao tecido ou a peça e parte da estrutura das células é feita com um gel a base de água. Além disso, a impressora é capaz de criar microcanais, que são responsáveis por permitir a passagem de nutrientes para as células vivas.
Para testar se as peças realmente podiam ser utilizadas em transplantes, os cientistas testaram o material em animais vivos. Uma orelha do tamanho normal para um humano foi implantada sob a pele de ratos. Após dois meses, as orelhas mantiveram o formato original. Além disso, foram formados os tecidos da cartilagem e vasos sanguíneos.
As células-tronco foram usadas para criar fragmentos de ossos da mandíbula. Passados cinco meses do transplante, o osso impresso na ITOP já havia formado tecidos ósseos vascularizados, o que indica que, no futuro, poderemos reconstruir a face de humanos.
No momento, os tecidos e ossos criados na impressora ainda estão sendo testado em ratos e outros animais. Quando os especialistas estiverem certos da segurança das peças, poderão começar os testes em humanos.