Aquela que é considerada a experiência científica do século - o início do funcionamento do maior acelerador de partículas do mundo, concebido para explorar os enigmas do Universo - começou nesta quarta-feira com sucesso na Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern).
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» Rap explica acelerador de partículas
Em meio à alegria dos cientistas, que esperavam por este momento há anos, o primeiro feixe de prótons a ser lançado no Grande Colisor de Hádrons (LHC) fez a primeira volta completa em uma hora no gigantesco túnel circular subterrâneo de 27 km, que fica na fronteira entre a França e a Suíça.
Horas depois, outro feixe de partículas, introduzido na direção oposta, no sentido anti-horário, conseguiu percorrer todo o acelerador.
"Hoje é um dia histórico após 20 anos de trabalho e esforços de milhares de cientistas do mundo", disse à imprensa o diretor-geral do Cern, Robert Aymar.
"Pela primeira vez se conseguiu que o acelerador aceitasse as partículas e que elas circulassem", declarou.
Na experiência desta quarta-feira, no entanto, as partículas foram lançadas com muito pouca velocidade e pouco a pouco para comprovar que todas as peças do LHC funcionassem corretamente.
Após o êxito dos primeiros testes, a pergunta que fica no ar é quando acontecerão as primeiras colisões frontais de partículas com velocidade próxima à da luz, ou seja, quando serão recriados os instantes posteriores ao Big Bang, o momento sonhado pelos cientistas, mas temido por aqueles que acham que levará ao fim do mundo.
"Não sei quanto tempo demorará. É muito difícil saber. Dependerá de quando a máquina estiver funcionando a pleno rendimento, mas esperamos que seja em poucos meses", afirmou Lyn Evans, diretor do projeto do LHC.
Os cientistas do Cern começarão amanhã mesmo a lançarem feixes em sentidos opostos, e as primeiras colisões poderiam acontecer nas próximas semanas, mas com pouca energia, até alcançar, no final do ano, um máximo de energia de 5 TeV (teraelétron-volts).
Quatro enormes detectores - Atlas, Alice, LHCb e CMS -, instalados no acelerador para permitir a observação das colisões frontais entre os prótons serão responsáveis por observarem os milhões de dados que surgirem.
Com custo de US$ 5,64 bilhões, o experimento sem precedentes do LHC foi hoje justificado por seus responsáveis e vários especialistas.
"Sabemos que, apesar dos grandes conhecimentos que temos do Universo, desconhecemos 95% da matéria, e agora temos o mecanismo para transformar a teoria filosófica do Big Bang em física experimental, o que é absolutamente fantástico", afirmou o Prêmio Nobel de Física de 1984 Carlos Rubbia.
"Agora estamos em posição de poder retroceder muito mais, até a origem do Universo, e de poder não apenas observar, mas simular estes instantes", declarou o físico italiano.
"Saber de onde viemos e para onde vamos sempre foi a pergunta que o homem se fez", disse Aymar.
No entanto, Aymar destacou que as descobertas do Cern transcendem a física teórica e têm importantes contribuições práticas, como no campo da medicina, mas também em exemplos como o agora imprescindível "www", inventado por cientistas do Cern em 1990.
Um dos grandes objetivos do LHC é descobrir o hipotético bóson de Higgs, chamada por alguns de "partícula de Deus" e que seria a partícula atômica número 25, após as 24 já constatadas.
A existência desta partícula, que deve seu nome ao físico britânico Peter Higgs, que previu sua existência há 30 anos, é considerada indispensável para explicar a razão de as partículas elementares terem massa, pois as massas são tão diferentes entre elas e confirmaria os modelos usados pela física para explicar o Universo, as forças e sua relação.
"Estamos convencidos de que o que chamamos de modelo standard (dominante na física) não está completo", afirmou Aymar, embora tenha previsto que nenhuma descoberta deste calibre será feita antes de três anos.
Se o bóson de Higgs existe, poderia ser detectado após a colisão de partículas no LHC com velocidade próxima à da luz, afirmam os especialistas.
Por outro lado, Evans afirmou que este acelerador "é um exercício em massa de colaboração mundial, no qual participaram cientistas e especialistas de muitos países, raças e religiões".
Cerca de 10 mil cientistas participaram deste projeto do Cern, entidade que pertence a 20 Estados europeus, mas no qual muitos outros países têm status de observadores.
EFE
A ciência constitui um processo inacabado e inacabável. O caminho que o cientísta percorre para a investigação dos fatos, na busca incessante da verdade, é o método científico. A proposta deste blog é a divulgação desse método e dos resultados da sua utilização: as últimas pesquisas, os avanços científicos.
domingo, 14 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Cientistas decifram mapa genético de dois tipos de câncer
Cientistas americanos completaram o mapa genético de um tipo de câncer cerebral e outro de câncer pancreático, ambos considerados entre os mais letais da doença. Em estudos divulgados nesta sexta-feira pela revista Science, os cientistas do Centro de Câncer Kimmel da Universidade John Hopkins afirmam que o mapa genético é, até o momento, o estudo mais completo feito de um tumor.
» Novo exame de câncer traz esperança e preocupação
» Teste detectará câncer de pele 'pelo cheiro'
» Cientistas mapeiam químico que faz câncer crescer
Nesse novo mapa, os cientistas avaliaram mutações em praticamente todos os mais de 20 mil genes de 24 cânceres pancreáticos e 22 cerebrais.
Na maioria dos tumores estudados, foram descobertas alterações nos processos reguladores e essas mudanças corresponderam a cerca de uma dúzia de cada tipo de tumor. No câncer pancreático, as alterações incluíram o sistema de controle de danos no DNA, o amadurecimento celular e a invasão do tumor correspondente a entre 67% e 100% dos tumores, disseram os cientistas.
Isto muda o conceito sobre os tumores sólidos e seu controle, ou seja, altera o tipo de remédios - ou outros agentes - necessários que atacam os efeitos fisiológicos desses processos, disse Bert Vogelstein, co-diretor do Centro Ludwig de John Hopkins e pesquisador do Centro Médico Howard Hughes.
Ele acrescentou que esses remédios, mais do que os componentes individuais dos trechos genéticos, provavelmente serão o enfoque mais útil para desenvolver novos tratamentos.
Além dos processos, em ambos os estudos foram identificados genes modificados, incluindo 83 oncogenes no câncer pancreático e 42 na forma mais letal de câncer no cérebro, o glioblastoma multiforme.
Também se determinou uma considerável exposição excessiva de 70 genes em proteínas cancerígenas que estão na superfície da célula ou que são secretadas, o que os transforma em um alvo para um potencial diagnóstico.
Segundo Kenneth Kinzler, professor de oncologia e co-diretor do Centro Ludwig, o estudo evidencia as dificuldades existentes no estudo da doença. "O panorama dos cânceres humanos é claramente muito mais complexo do que o que se achava até agora", assinalou.
"Combatê-lo será uma guerra de guerrilhas mais do que um conflito convencional porque há dezenas de genes mutantes em cada um dos tumores", acrescentou.
EFE
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Nesse novo mapa, os cientistas avaliaram mutações em praticamente todos os mais de 20 mil genes de 24 cânceres pancreáticos e 22 cerebrais.
Na maioria dos tumores estudados, foram descobertas alterações nos processos reguladores e essas mudanças corresponderam a cerca de uma dúzia de cada tipo de tumor. No câncer pancreático, as alterações incluíram o sistema de controle de danos no DNA, o amadurecimento celular e a invasão do tumor correspondente a entre 67% e 100% dos tumores, disseram os cientistas.
Isto muda o conceito sobre os tumores sólidos e seu controle, ou seja, altera o tipo de remédios - ou outros agentes - necessários que atacam os efeitos fisiológicos desses processos, disse Bert Vogelstein, co-diretor do Centro Ludwig de John Hopkins e pesquisador do Centro Médico Howard Hughes.
Ele acrescentou que esses remédios, mais do que os componentes individuais dos trechos genéticos, provavelmente serão o enfoque mais útil para desenvolver novos tratamentos.
Além dos processos, em ambos os estudos foram identificados genes modificados, incluindo 83 oncogenes no câncer pancreático e 42 na forma mais letal de câncer no cérebro, o glioblastoma multiforme.
Também se determinou uma considerável exposição excessiva de 70 genes em proteínas cancerígenas que estão na superfície da célula ou que são secretadas, o que os transforma em um alvo para um potencial diagnóstico.
Segundo Kenneth Kinzler, professor de oncologia e co-diretor do Centro Ludwig, o estudo evidencia as dificuldades existentes no estudo da doença. "O panorama dos cânceres humanos é claramente muito mais complexo do que o que se achava até agora", assinalou.
"Combatê-lo será uma guerra de guerrilhas mais do que um conflito convencional porque há dezenas de genes mutantes em cada um dos tumores", acrescentou.
EFE
sábado, 6 de setembro de 2008
Nova pesquisa lança luz sobre matéria escura
Um estudo publicado na revista científica Nature pode ajudar a compreender a natureza da matéria escura - o material que, segundo acreditam cientistas, forma a maior parte da massa do universo e faz com que as galáxias fiquem juntas.
» Galáxia pode ter pistas sobre Via Láctea
» Foto da Nasa mostra como Sol morrerá
O estudo foi realizado por uma equipe internacional de cientistas e usou simulações de computador para descobrir o que pode ter acontecido há 10 bilhões de anos quando uma galáxia anã, cheia de gás, colidiu com a órbita de um sistema maior, do tamanho da Via Láctea.
Os pesquisadores descobriram que a pressão criada pela passagem de uma galáxia menor através de um sistema maior teria arrancado o gás interestelar da galáxia menor. O modelo também revelou que a força gravitacional do sistema maior teria deslocado muitas das estrelas luminosas da galáxia anã.
O resultado, segundo os pesquisadores, foi uma galáxia na qual a maior parte da matéria visível estava ausente, deixando basicamente matéria escura para trás. "Os resultados são empolgantes porque são baseados em uma combinação de efeitos físicos nunca antes postulada", disse o astrofísico Stelios Kazantzidis, da Universidade de Stanford, um dos autores do estudo.
"Esse é um passo em direção a um entendimento mais completo da formação da estrutura no Universo, o que é um dos objetivos fundamentais da astrofísica", disse Kazantzidis. Esferoidais anãs são galáxias compostas quase que inteiramente de matéria escura. Alguns exemplos vagos foram descobertos na Via Láctea e em Andrômeda.
Cientistas acreditam que esses sistemas escuros já foram cheios de gás mas, ao se tornarem satélites de galáxias maiores, a maior parte de sua matéria visível se perdeu. Os pesquisadores acreditam que todas as galáxias luminosas deveriam ser rodeadas por algumas galáxias esferoidais dominadas por matéria escura.
BBC Brasil
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O estudo foi realizado por uma equipe internacional de cientistas e usou simulações de computador para descobrir o que pode ter acontecido há 10 bilhões de anos quando uma galáxia anã, cheia de gás, colidiu com a órbita de um sistema maior, do tamanho da Via Láctea.
Os pesquisadores descobriram que a pressão criada pela passagem de uma galáxia menor através de um sistema maior teria arrancado o gás interestelar da galáxia menor. O modelo também revelou que a força gravitacional do sistema maior teria deslocado muitas das estrelas luminosas da galáxia anã.
O resultado, segundo os pesquisadores, foi uma galáxia na qual a maior parte da matéria visível estava ausente, deixando basicamente matéria escura para trás. "Os resultados são empolgantes porque são baseados em uma combinação de efeitos físicos nunca antes postulada", disse o astrofísico Stelios Kazantzidis, da Universidade de Stanford, um dos autores do estudo.
"Esse é um passo em direção a um entendimento mais completo da formação da estrutura no Universo, o que é um dos objetivos fundamentais da astrofísica", disse Kazantzidis. Esferoidais anãs são galáxias compostas quase que inteiramente de matéria escura. Alguns exemplos vagos foram descobertos na Via Láctea e em Andrômeda.
Cientistas acreditam que esses sistemas escuros já foram cheios de gás mas, ao se tornarem satélites de galáxias maiores, a maior parte de sua matéria visível se perdeu. Os pesquisadores acreditam que todas as galáxias luminosas deveriam ser rodeadas por algumas galáxias esferoidais dominadas por matéria escura.
BBC Brasil
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Físicos tentam decifrar a "Partícula de Deus"
Cientistas de três partes do mundo participam de uma corrida de bilhões de dólares para cruzar as fronteiras do conhecimento na área da física de partículas. A missão é decifrar os segredos da matéria escura e da "Partícula de Deus", uma partícula subatômica fundamental para o entendimento da natureza da matéria. Ela é tão difícil de se compreender que os físicos brincam afirmando que só pode ser comparada à divindade.
» Pesquisa lança luz sobre matéria escura
Na semana passada, um consórcio internacional anunciou em Pequim o desenvolvimento de um projeto para o mais caro acelerador de elétrons do mundo, o Colisor Linear Internacional (ILC, na sigla em inglês), com custo estimado em US$6,7 bilhões. Em um túnel duplo de 31 quilômetros de comprimento, os físicos de partículas farão colidir elétrons e seus opositores antimatéria, os pósitrons, a 500 bilhões de elétrons-volt.
O plano - que poderá ser ampliado para 50 quilômetros e um trilhão de elétron-volts - é arremessar as partículas a uma velocidade próxima à da luz. A colisão resultante poderá liberar matéria escura e energia escura, as substâncias invisíveis e enigmáticas que, juntas, acredita-se que componham 96% da massa do Universo.
Os estudos de engenharia para o ILC começarão no fim do ano, com a idéia de que uma decisão seja tomada em 2010 sobre prosseguir com a construção da máquina. Se tudo correr bem, as obras começarão em 2012 e o colisor sozinho estará funcionando no fim da próxima década. "O ILC provavelmente representa o máximo que se pode alcançar com esse tipo de tecnologia", disse Guy Wormser, chefe do Laboratório do Acelerador Linear francês, que participou do encontro em Pequim.
AFP
» Pesquisa lança luz sobre matéria escura
Na semana passada, um consórcio internacional anunciou em Pequim o desenvolvimento de um projeto para o mais caro acelerador de elétrons do mundo, o Colisor Linear Internacional (ILC, na sigla em inglês), com custo estimado em US$6,7 bilhões. Em um túnel duplo de 31 quilômetros de comprimento, os físicos de partículas farão colidir elétrons e seus opositores antimatéria, os pósitrons, a 500 bilhões de elétrons-volt.
O plano - que poderá ser ampliado para 50 quilômetros e um trilhão de elétron-volts - é arremessar as partículas a uma velocidade próxima à da luz. A colisão resultante poderá liberar matéria escura e energia escura, as substâncias invisíveis e enigmáticas que, juntas, acredita-se que componham 96% da massa do Universo.
Os estudos de engenharia para o ILC começarão no fim do ano, com a idéia de que uma decisão seja tomada em 2010 sobre prosseguir com a construção da máquina. Se tudo correr bem, as obras começarão em 2012 e o colisor sozinho estará funcionando no fim da próxima década. "O ILC provavelmente representa o máximo que se pode alcançar com esse tipo de tecnologia", disse Guy Wormser, chefe do Laboratório do Acelerador Linear francês, que participou do encontro em Pequim.
AFP
Nanopartículas têm comportamento 'diferente'
No dia-a-dia, quanto mais forte você arremessa alguma coisa contra o solo, como uma bola de basquete, mais alto ela vai quicar. No mundo das coisas muito, muito pequenas, elas quicam de forma diferente.
» Especialistas alertam para riscos das nanopartículas
» Cientistas criam o material mais escuro do mundo
» Cientistas estão mais perto de 'capa da invisibilidade' » Físico diz que "partícula de Deus" será encontrada em breve
Traian Dumitrica, professor de engenharia mecânica da Universidade de Minnessota, e Mayur Suri, estudante de pós-graduação, fizeram simulações no computador para calcular precisamente o comportamento de salto de uma esfera de alguns bilhonésimos de metros de diâmetro, formada por cerca de 30 mil átomos de silicone.
Para velocidades de até 4.340 km/h, aproximadamente, a nanosfera de silicone exibiu um comportamento parecido ao de uma bola de basquete - quanto mais rápido atingia a superfície, maior a velocidade de salto.
A partir de então, com pequenos aumentos na velocidade de lançamento, a velocidade de salto na simulação diminuiu e, a 5.309 km/h, a nanobola não saltou, mas sim grudou na superfície.
A razão para isso é que a pressão do impacto rearranjou as ligações químicas de alguns dos átomos de silicone que, então, passaram por uma segunda transição durante o salto.
As ligações químicas adicionais e a geração de calor dissiparam a energia cinética, retardando o salto. A velocidades suficientemente altas, a energia cinética dissipada foi tamanha que as forças adesivas da superfície capturaram a nanobola.
A descoberta apareceu na edição de agosto do Phisical Review B. Outros cientistas já usaram esse fenômeno para evitar respingos no revestimento de nanopartículas.
Tradução: Amy Traduções
The New York Times
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3160156-EI8147,00.html
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Traian Dumitrica, professor de engenharia mecânica da Universidade de Minnessota, e Mayur Suri, estudante de pós-graduação, fizeram simulações no computador para calcular precisamente o comportamento de salto de uma esfera de alguns bilhonésimos de metros de diâmetro, formada por cerca de 30 mil átomos de silicone.
Para velocidades de até 4.340 km/h, aproximadamente, a nanosfera de silicone exibiu um comportamento parecido ao de uma bola de basquete - quanto mais rápido atingia a superfície, maior a velocidade de salto.
A partir de então, com pequenos aumentos na velocidade de lançamento, a velocidade de salto na simulação diminuiu e, a 5.309 km/h, a nanobola não saltou, mas sim grudou na superfície.
A razão para isso é que a pressão do impacto rearranjou as ligações químicas de alguns dos átomos de silicone que, então, passaram por uma segunda transição durante o salto.
As ligações químicas adicionais e a geração de calor dissiparam a energia cinética, retardando o salto. A velocidades suficientemente altas, a energia cinética dissipada foi tamanha que as forças adesivas da superfície capturaram a nanobola.
A descoberta apareceu na edição de agosto do Phisical Review B. Outros cientistas já usaram esse fenômeno para evitar respingos no revestimento de nanopartículas.
Tradução: Amy Traduções
The New York Times
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3160156-EI8147,00.html
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Exercício 'melhora memória de idosos', diz estudo
Exercícios físicos podem ajudar pessoas com 50 anos ou mais a melhorar a memória, sugere um novo estudo.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, fez testes com 138 voluntários nessa faixa etária e dificuldade de lembrar as coisas.
As pessoas desse grupo que seguiram um programa diário de atividades físicas apresentaram melhora na função cognitiva em comparação com os que não participaram do programa.
O foco do estudo eram pessoas com problemas moderados de memória - deficiências que não chegam a causar grandes problemas no dia-a-dia dos pacientes.
Cientistas acreditam que as pessoas com essa desordem têm mais risco de desenvolver demência.
Sangue no cérebro
Parte dos voluntários fez três seções de 50 minutos por semana de atividades moderadas, como caminhadas, ao longo de 24 semanas. Os outros voluntários não fizeram nenhuma atividade física específica.
No final, as pessoas que se exercitaram, além de obter resultados melhores em testes de cognição, também tiveram notas menores em uma prova que detecta sinais de demência.
Exames posteriores revelaram que os benefícios persistiram por mais 12 meses depois do fim do programa de exercícios.
Os cientistas dizem que a prática de atividades físicas ajuda o sistema cardiovascular a se manter sadio e pode melhorar funções cognitivas ao aumentar o fornecimento de sangue ao cérebro.
"Ao contrário de medicação - que se avaliou que não teve efeito significativo em problemas moderados de memória em 36 meses -, a atividade física traz benefícios de saúde que não estão restritos apenas às funções cognitivas, como sugerem pesquisas feitas sobre depressão, qualidade de vida, quedas, funções cardiovasculares e deficiências", afirma o estudo.
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Journal of the American Medical Association.
Da BBC Brasil
Terra - Saúde
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, fez testes com 138 voluntários nessa faixa etária e dificuldade de lembrar as coisas.
As pessoas desse grupo que seguiram um programa diário de atividades físicas apresentaram melhora na função cognitiva em comparação com os que não participaram do programa.
O foco do estudo eram pessoas com problemas moderados de memória - deficiências que não chegam a causar grandes problemas no dia-a-dia dos pacientes.
Cientistas acreditam que as pessoas com essa desordem têm mais risco de desenvolver demência.
Sangue no cérebro
Parte dos voluntários fez três seções de 50 minutos por semana de atividades moderadas, como caminhadas, ao longo de 24 semanas. Os outros voluntários não fizeram nenhuma atividade física específica.
No final, as pessoas que se exercitaram, além de obter resultados melhores em testes de cognição, também tiveram notas menores em uma prova que detecta sinais de demência.
Exames posteriores revelaram que os benefícios persistiram por mais 12 meses depois do fim do programa de exercícios.
Os cientistas dizem que a prática de atividades físicas ajuda o sistema cardiovascular a se manter sadio e pode melhorar funções cognitivas ao aumentar o fornecimento de sangue ao cérebro.
"Ao contrário de medicação - que se avaliou que não teve efeito significativo em problemas moderados de memória em 36 meses -, a atividade física traz benefícios de saúde que não estão restritos apenas às funções cognitivas, como sugerem pesquisas feitas sobre depressão, qualidade de vida, quedas, funções cardiovasculares e deficiências", afirma o estudo.
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Journal of the American Medical Association.
Da BBC Brasil
Terra - Saúde
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